2020-10-13

Uma poesia da observação e de memória, tanto das coisas raras como de instantes «menores» e acontecimentos rápidos

João Luís Barreto Guimarães é um dos autores mais importantes no panorama atual da poesia portuguesa – e cada vez mais publicado no estrangeiro.

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Numa altura em que mais livros de João Luís Barreto Guimarães são traduzidos para outras línguas (como Mediterrâneo em polaco e em francês), o autor publica pela Quetzal a nova recolha de poemas, Movimento. Chega às livrarias a 16 de outubro.

 

Movimento é uma poesia da observação e de memória, tanto das coisas grandiosas como, sobretudo, de instantes «menores» e acontecimentos rápidos: de um domingo de Páscoa na cidade de Mostar a uma cadeira de café, dos poemas de Catulo e Horácio aos gatos dos cemitérios. João Luís Barreto Guimarães transporta-nos a um quotidiano bélico sob o signo de um tempo duro, onde coexistem o belo e o trágico, a ironia e a História, em instantes de onde emerge – ora terno, ora tenso – o movimento da vida. Movimento aprofunda os seus livros anteriores, reforçando a melancolia, o humor, a mordacidade, a capacidade de observação.

 

Neste momento, João Luís Barreto Guimarães é um dos autores mais importantes no panorama atual da poesia portuguesa e um dos poetas portugueses mais publicados no estrangeiro, finalista de vários prémios internacionais.

 

Crítica

 

«Uma poesia cerebral, pensada a frio.»

Vasco Graça Moura

 

«Os seus versos parecem um paradigma do poema contemporâneo. Única e exclusivamente respiração. E, de passagem, proporcionam uma lição de poesia.»

José Ángel Cilleruelo, Clarín

 

«Um poeta sedutor, profundamente humano. A sensibilidade e a vivacidade de um espírito livre e muito imaginativo.»

Michel Ménaché, Europe