A primeira parte da Eneida dá-nos a ler uma espécie de poema de migração: barcos cheios de refugiados em pleno Mediterrâneo, ansiosos por chegar a Itália – podíamos estar em 2021 d.C., mas estamos no século XII a.C.. Na segunda parte os migrantes são colonizadores: a identidade de refugiados vulneráveis, que fora a dos Troianos sobreviventes, transforma-se na dos colonizadores que dizimam a população de Itália.
O livro, Eneida de Virgílio Adaptada para Jovens, com ilustrações originais de Daniel Silvestre da Silva, chega às livrarias a 9 de setembro.