Danúbio, misto de romance e documentário, de guia e de meditação sobre o mapa da memória europeia, é uma referência na história da literatura de viagens – e várias vezes premiado. Claudio Magris é um nome altamente prestigiado e este é um livro mítico, que suscita sempre interesse e entusiasmo, atualíssimo, trinta anos depois da sua publicação. «É um livro de viagens prodigioso e natural, escrito por um sábio», assinala Francisco José Viegas.
O Velho Expresso da Patagónia, de Paul Theroux, é uma referência central e indispensável, é o livro que mudou a história da literatura de viagens. Tudo começa com uma viagem no metro de Boston, à hora de ponta, para seguir de comboio em comboio, de fronteira em fronteira, do México à Costa Rica, do Panamá à Guatemala e aos Andes até à mítica linha ferroviária da Patagónia argentina. «Theroux não embeleza nenhum cenário, não se comove com romantismos literários, não cede nunca: quer procurar histórias e entrevistar gente que não figura nos romances», escreve o editor da Quetzal, sobre este prodigioso relato de encontros, rostos e histórias.
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Terra Incognita é o nome da nova coleção de literatura da Quetzal. Mais do que livros de viagens, com um formato especial, Terra Incognita reúne títulos e autores que desprezam a ideia de turismo e fazem da viagem um modo de conhecimento.