«Desde o momento em que escrevi este livro verificaram-se, na sociedade, na política e nas instituições, mudanças profundas, o que não impede que muitas das características que pude observar em 1991 e 1992, aquando as minhas “visitas” ao Tribunal da Boa-Hora, ao Parlamento, à Câmara Municipal de Lisboa, ao “chefe” e à Igreja, permaneçam atuais», explica Maria Filomena Mónica, no prefácio a esta nova edição. «Não é fácil afirmar se estamos melhor ou pior do que em 1993, quando publiquei o livro».
Nestas páginas, Maria Filomena Mónica visita os lugares do poder, onde ele se exerce ou exibe, como uma repórter, captando as palavras dos políticos e dos burocratas, mas também o de pessoas comuns que enfrentam o poder demolidor do Estado e das instituições que deviam servir os cidadãos e que, pelo contrário, são monstros inamovíveis. A reedição deste livro prova a sua imensa atualidade.
Disponível a 28 de fevereiro.