Pensar

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ISBN: 9789897220906
Edição/reimpressão: 03-2013
Editor: Quetzal Editores
Código: 000068000398
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SINOPSE

De uma doutrina podemos saber o corpo e a alma. O corpo entende-se, a alma compreende-se. O corpo é o seu visível, a alma o invisível. O corpo explica-se e pode discutir-se. A alma é inexplicável e só há que recriá-la em nós ou recusá-la. O corpo faz parte das doutrinas em que se inclui, a alma fala à nossa opção original para a sentirmos ou não como nossa. O corpo aprende-se de cor, a alma só se sabe realmente se já se sabe. Assim um fica-nos de fora e a outra entra-nos dentro a ver se pode lá morar. E é nesta diferença que se insere a interminável discussão entre os sistemas do pensar e a indiscutibilidade daquele que é o nosso.
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CRÍTICAS DE IMPRENSA

«É quase jovialmente que Vergílio Ferreira reflete sobre a vida, sobre a morte, sobre a arte, o conhecimento, a política, o romance, a humana condição, o próprio pensar o pensamento… São aforismos, são ‘pequenas moralidades’, dirigidas apelativamente a um narratário não especificado, por vezes coloquialmente… Em suma: são múltiplos os recursos de Vergílio Ferreira para explanação do seu Pensar. É evidente que Vergílio Ferreira se revela aqui com alguma intelectual arrogância – é o seu direito. (…) Magnífica arrogância.»
Fernanda Botelho, Colóquio Letras

DETALHES DO PRODUTO

Pensar
ISBN: 9789897220906
Edição/reimpressão: 03-2013
Editor: Quetzal Editores
Código: 000068000398
Idioma: Português
Dimensões: 151 x 228 x 23 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 340
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros > Livros em Português > Literatura > Ensaios
Romancista e ensaísta português, natural de Melo (Gouveia), nasceu em 1916 e morreu em 1996. Estudou no Seminário do Fundão, licenciou-se em Filologia Clássica na Universidade de Coimbra e exerceu funções docentes no Ensino Secundário. Notabilizou-se no domínio da prosa ficcional, sendo um dos maiores romancistas portugueses deste século.
Literariamente, começou por ser neo-realista (anos 40), com "Vagão Jota" (1946), "Mudança" (1949), etc. Mas, a partir da publicação de "Manhã Submersa" (1954) e, sobretudo, de "Aparição" (1959), Vergílio Ferreira adere a preocupações de natureza metafísica e existencialista. A sua prosa, que entronca na tradição queirosiana, é uma das mais inovadoras dos ficcionistas deste século.
O ensaio é outra das grandes vertentes da sua obra que, aliás, acaba por influenciar a sua criação romanesca. Temas como a morte, o mistério, o amor, o sentido do universo, o vazio de valores, a arte, são recorrentes na sua produção literária. Além disto, Vergílio Ferreira deixou-nos vários volumes do diário intitulado "Conta-Corrente". Das suas últimas obras destacam-se: "Espaço do Invisível", "Do Mundo Original" (ensaios), "Para Sempre" (1983), "Até ao Fim" (1997) e "Na tua Face" (1993).
Para além do Prémio Camões, em 1992, recebeu inúmeros outros prémios:
Prémio Camilo Castelo Branco (1960)
Prémio D. Dinis (1981)
Prémio Literário Município de Lisboa (1983)
Prémio P.E.N. Clube Português de Novelística (1984)
Prémio da Crítica da Associação Portuguesa de Críticos Literários (1984)
Grande Prémio de Romance e Novela APE/IPLB (1987)
Prémio Jacinto do Prado Coelho (1987)
Prémio Femina (França) para romance estrangeiro (1990)
Prémio P.E.N. Clube Português de Novelística (1991)
Prémio Bordalo de Literatura da Casa da Imprensa (1992)
Grande Prémio de Romance e Novela APE/IPLB (1993)
Prémio P.E.N. Clube Português de Ensaio (1993)
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