Bíblia - Volume I (eBook)

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SINOPSE

Nova tradução em seis volumes. Tradução do Grego, apresentação, notas e comentários de Frederico Lourenço. Uma nova tradução da Bíblia, na sua forma mais completa - a partir da Bíblia Grega, ou seja, contendo o Novo Testamento e todos os livros do Antigo Testamento. Em suma, a presente tradução dará a ler os 27 livros do Novo Testamento e os 53 do Antigo Testamento grego (em lugar dos 39 do cânone protestante, ou dos 46 do cânone católico). Será, assim, a Bíblia mais completa que jamais existiu em português, apresentada pelo mais importante e rigoroso dos tradutores do Grego clássico, Frederico Lourenço. A chamada Bíblia Grega é a versão mais importante do «Livro dos Livros».

Além de se tratar de uma nova e mais rigorosa tradução do original grego (sem preconceitos ou fins religiosos - o que nos leva, em algumas passagens, a sublinhar diferenças em relação às versões hoje mais correntes), Frederico Lourenço eleva o texto bíblico a uma condição literária que até hoje este nunca teve em português, incluindo notas que esclarecem e contextualizam o texto original. Volume I Novo Testamento: Evangelhos [Mateus, Marcos, Lucas e João] O texto dos quatro Evangelhos canónicos (Mateus, Marcos, Lucas e João) readquire, nesta tradução, uma beleza arrepiante, um ritmo que enleva o leitor e o transporta até à biografia e obras de Cristo.

A singularidade da escrita de Lucas e João aparece finalmente visível em português, quase como se se tratasse da reinvenção do romance moderno. Nunca o texto bíblico foi tão belo na nossa língua.
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COMENTÁRIOS DOS LEITORES

Uma tradução deliciosa
Lourenço Moura | 2022-02-26
Recebi este livro como prenda de Natal. As já muitas voltas da vida tornaram-me ateu, mas quem mo ofereceu sabia que tenho apreço pelos valores que o Novo Testamento defende, como outras religiões como sejam o Budismo. De qualquer forma, estava à partida algo cético sobre o gosto que esta leitura me iria proporcionar, pois temia que me soubesse a "comida requentada", se me perdoam a metáfora. Contudo fui muito agradavelmente surpreendido. O Frederico Lourenço fez um trabalho extraordinário. Todos sabemos que quando tentamos traduzir um texto de uma língua para outra, com frequência não é fácil ser totalmente bem-sucedido. As ideias que as palavras transmitem quase sempre não têm a perfeita correspondência desejada. Também aqui, nesta tradução a partir do grego essa dificuldade ocorre. Mas as várias possíveis interpretações e dificuldades são expostas com detalhe. Aliás sucede com frequência que as anotações numa dada página são mais longas do que o texto sob análise. Neste caso em que estamos perante textos que nos são bem conhecidos e que na nossa memória ficaram gravados a partir do que terão sido traduções a partir do latim (e sob orientações da Igreja Católica Romana) e agora os relemos com este olhar refrescado, a sensação de surpresa é frequente. Por diversas vezes somos confrontados com uma grande diferença entre o que "conhecíamos" e a interpretação agora apresentada. Foi, pois, uma leitura muito interessante. Este trabalho do Frederico Lourenço demonstra à evidência o sentido que fazem as "verdades dos livros sagrados" quando nos são expostas como dogmas que não se podem por em causa pois assim estão escritos...
A Bíblia em Galego no dialeto português, assim é que é.
Roberto Moreno | 2016-09-21
Segundo o conceituado historiador Alexandre Herculano em 1874, disse: "A Galiza deu-nos população e língua, e o português não é senão o dialeto galego civilizado e aperfeiçoado” Diante desta declaração entre outras (D. Dinis, Humberto Eco ... ) e, no âmbito deste relançamento histórico, da Bíblia em “português”, sugiro que se levante esta questão, ocultada desde 1214 (data do Testamento de D. Afonso II, em “português”) sobre a verdadeira língua de Portugal e nos restantes países da autoproclamada - língua "portuguesa". Já agora, um pouquinho de história Real e cientificamente comprovada: D. Dinis, sexto rei de Portugal, em 1296, por decreto, instituí o português na Chancelaria Real, na redação das leis, nos notários e na poesia, eliminando a palavra Galego, por razões socioculturais e geopolíticas. - Adotou uma língua própria para o reino, tal como o seu avô, espanhol, D. Afonso X, fizera com o castelhano a partir de 1252, também eliminando a palavra Galego, pelas mesmas razões, geopolíticas (embora, ambos continuassem a utilizar o Galego em suas poesias). - Portanto, como reza a história e, diante dos fatos (factos) - A dita língua "portuguesa" foi criada por Decreto, e, o Galego foi sumariamente banido, ocultado e torturado durante 8 séculos, para já não falar há mais de 2 mil anos, quando se mesclou com o Latim, dando origem ao Galego-latinizado (conhecido como latim vulgar) e que se fala hoje, principalmente no Brasil e em Portugal, nos seus dois dialetos, o português e o brasileiro. Estou à disposição para maiores detalhes sobre este Tema e que é motivo de uma Palestra da Fundação Geolíngua, a quem tiver interesse em História, a sério. Geolingua no wordpress - https://geolingua.wordpress.com/

DETALHES DO PRODUTO

Bíblia - Volume I (eBook)
ISBN: 9789897223761
Edição/reimpressão: 11-2017
Editor: Quetzal Editores
Código: 000068000682
Páginas: 424
Tipo de Produto: eBook
Classificação Temática: eBooks > eBooks em Português > Religião e Moral > Estudos Bíblicos
Ensaísta, tradutor, ficcionista e poeta, Frederico Lourenço nasceu em Lisboa, em 1963, e é atualmente professor associado com agregação da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e membro do Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da mesma instituição. Foi docente, entre 1989 e 2009, da Universidade de Lisboa, onde se licenciou em Línguas e Literaturas Clássicas (1988) e se doutorou em Literatura Grega (1999) com uma tese sobre Eurípides, orientada por Victor Jabouille (Lisboa) e James Diggle (Cambridge). Publicou artigos sobre Filologia Grega nas mais prestigiadas revistas internacionais (Classical Quarterly e Journal of Hellenic Studies) e, além da Ilíada, traduziu também a Odisseia de Homero, tragédias de Sófocles e de Eurípides, e peças de Goethe, Schiller e Arthur Schnitzler. No domínio da ficção, é autor de Pode Um Desejo Imenso (2002). Na poesia, é autor de Santo Asinha e Outros Poemas e de Clara Suspeita de Luz. Publicou ensaios como O Livro Aberto: Leituras da Bíblia, Grécia Revisitada, Estética da Dança Clássica e Novos Ensaios Helénicos e Alemães (Prémio PEN Clube de Ensaio 2008). Recebeu ainda os prémios PEN Clube Primeira Obra (2002), Prémio D. Diniz da Casa de Mateus (2003), Grande Prémio de Tradução (2003), Prémio Europa David Mourão-Ferreira (2006).
Em 2016 iniciou na Quetzal a publicação dos seis volumes da sua tradução da Bíblia (que lhe valeu o Prémio Pessoa); em 2019 publicou uma Nova Gramática do Latim; em 2020, Latim do Zero a Vergílio em 50 Lições e Poesia Grega de Hesíodo a Teócrito (edição bilingue em grego e português); e, em 2021, as Bucólicas de Vergílio (em latim e português).
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