Um bom conto – segundo Ernest Hemingway – deve ser como um icebergue: o que se vê é sempre menos do que aquilo que se mantém oculto debaixo de água e que é o que dá densidade, mistério, força e significado ao que flutua à super-fície. Os contos de Chamadas Telefónicas cumprem cabalmente esta premissa.
Reunidos em três blocos, os catorze contos que compõem esta antologia reme-tem para outros romances, outros escritores, outras personagens do universo ficcional daquele que é um dos grandes criadores literários do século XX. Um complexo e fascinante organismo vivo, em permanente expansão.