O título genérico das crónicas reunidas no presente volume – Adeus, Futuro – pode levar o leitor desprevenido ao engano, fazendo-o pensar num saudosismo ultrapassado e na recusa categórica do que é novo. O intuito é exatamente o oposto: indo buscar as coisas boas do passado (e o passado teve coisas boas) e contrapondo-as a tudo aquilo que o presente produz de irracional, seguindo tantas vezes a agenda do politicamente correto, a autora está, no fundo, a defender o Futuro – mas um futuro que inclua e respeite os valores da cultura, do humanismo, da tolerância e do amor ao outro.
Com prefácio de José Ferreira Fernandes, Adeus, Futuro chega às livrarias a 15 de abril.