2024-04-17

Como a arte de caminhar se transformou numa arte de viver.

É sobre o prazer de existir sem pensar que Rémy Oudghiri se debruça no livro A Sociedade Muito Secreta dos Caminhantes Solitários, que a Quetzal disponibiliza a 18 de abril, com tradução de Antonio Sabler. O que nos leva a caminhar na mais completa solidão? Não é apenas exercício físico. É um reencontro com a espiritualidade e a consciência.

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«A ideia de que perder-se era uma arte encantou-me», escreve Rémy Oudghiri no preâmbulo de A Sociedade Muito Secreta dos Caminhantes Solitários. Este é um livro sobre essa comunidade invisível: a das pessoas que caminham sozinhas. A dos que olham para dentro, a dos que ouvem música enquanto percorrem qui-ómetros de solidão e reencontro – no meio da multidão ou à beira do deserto. Ninguém suspeita da sua existência e, no entanto, estão por toda a parte.

Rémy Oudghiri, que tem vindo a dedicar-se a estudar as formas de nos isolarmos e procurarmos a solidão num mundo cada vez mais estereotipado, convida-nos a descobrir esses caminhantes inusitados.

Recorrendo a ideias de grandes caminhantes como Jean Jacques Rousseau, Charles Baudelaire, Blaise Pascal, Michel de Montaigne ou André de Breton, o autor procura conhecer esses caminhantes do acaso. Uma viagem que vale a pena percorrer para compreender a essência da caminhada solitária e o vínculo profundo e místico que une os membros desta sociedade tão secreta.