«Deslumbrante», foi como o classificou o The New York Times. «Mais negro e resplandecente» do que Crónica de Uma Morte Anunciada, na opinião de Junot Diaz, Chamem-me Cassandra é um romance de iniciação e identidade. Rauli tem dez anos, vive em Cuba e sabe três coisas sobre si:
1) que nasceu no corpo errado;
2) que vai morrer aos 19 anos como soldado em Angola;
3) que é uma reincarnação da princesa de Troia, Cassandra, sacerdotisa de Apolo.
De compleição clara e delicada, quase feminina, dado à contemplação e ávido leitor dos clássicos, o protagonista de Chamem-me Cassandra tem o dom da profecia e a maldição de ninguém acreditar nele. Lírico e histórico ao mesmo tempo, este livro reconstrói o quotidiano da Cuba dos anos 1970 e a participação militar cubana na guerra civil em Angola.
Com tradução de Margarida Amado Acosta, chega às livrarias a 2 de fevereiro.