2023-01-23

Chamem-me Cassandra de Marcial Gala, uma Ilíada cubana e a guerra de Angola.

Vencedor do Prémio Alejo Carpentier, do Prémio da Crítica para o melhor livro publicado em Cuba no ano da sua aparição e do Premio Ñ do Instituto Cervan-tes, o cubano Marcial Gala chega a Portugal para a publicação de Chamem-me Cassandra.

Partilhar:

«Deslumbrante», foi como o classificou o The New York Times. «Mais negro e resplandecente» do que Crónica de Uma Morte Anunciada, na opinião de Junot Diaz, Chamem-me Cassandra é um romance de iniciação e identidade. Rauli tem dez anos, vive em Cuba e sabe três coisas sobre si:

1) que nasceu no corpo errado;

2) que vai morrer aos 19 anos como soldado em Angola;

3) que é uma reincarnação da princesa de Troia, Cassandra, sacerdotisa de Apolo.

De compleição clara e delicada, quase feminina, dado à contemplação e ávido leitor dos clássicos, o protagonista de Chamem-me Cassandra tem o dom da profecia e a maldição de ninguém acreditar nele. Lírico e histórico ao mesmo tempo, este livro reconstrói o quotidiano da Cuba dos anos 1970 e a participação militar cubana na guerra civil em Angola.

Com tradução de Margarida Amado Acosta, chega às livrarias a 2 de fevereiro.