Última Paragem, Massamá

Última Paragem, Massamá

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Prémio PEN Clube Português 2012 - Primeira Obra
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SINOPSE

Esta é a história de um homem e de uma mulher, Lucas e Vanessa. Do seu amor trágico, como são todos, e de uma Cidade com vista para muitas vidas. Também é a história de uma doença e de uma saída de cena, de uma frustração que não se cura. Ontem, na Floresta de Teutoburgo, onde fracassaram as legiões de Públio Quintílio Varo, hoje, em Massamá, onde acaba de ruir uma hipótese de redenção. Nos dois casos, o mesmo desenlace, com mais ou menos Império em pano de fundo. No lugar do traidor Armínio, motivado pela ambição, apresenta-se João, portador de um evangelho com saída para lugar nenhum. A estação de comboio, o trabalho, o vaivém daqueles que vivem de par em par com aquilo que lhes está destinado. O acaso. Crónica de uma, duas mortes anunciadas, a segunda por decisão natural de Vanessa, mulher investida de toda a autoridade. Faltam dois minutos e picos, 127 segundos, pouca-terra, pouca-terra, é só o que ela pede. Ou pelo menos que lhe seja leve.
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CRÍTICAS DE IMPRENSA

« “Última Paragem, Massamá” é um romance de aprendizagem na linha de “Nome de Guerra” (1938), de Almada Negreiros, ou “Os Três Seios de Novélia” (1968), de Manuel da Silva Ramos. Dito de outro modo, narrativa pulverizada da cidade mítica. […] À Lisboa do primeiro modernismo (“twenties”) e da guerra colonial (“sixties”), Vieira contrapõe a geração dos diplomados de “call-center”: […] Respiração sincopada, jargão conforme.»
Eduardo Pitta, Público

COMENTÁRIOS DOS LEITORES

Estreia promissora
Henrique Fialho - Livreiro Bertrand La Vie Caldas da Rainha | 2019-05-08
Contemplado com o Prémio Primeira Obra do PEN Club, "Última Paragem, Massamá" é o romance de estreia de Pedro Vieira. Pejados de expressões populares, estrangeirismos de uso corrente, apontamentos coloquiais, os parágrafos deste livro são como o andar da carruagem: a viagem vai sendo feita com paragens que não descontinuam a narrativa. Antes pelo contrário, imprimem-lhe uma dinâmica que transporta o leitor para o interior da locomotiva, dando-lhe a ver as cenas de uma vida como quem espreita o mundo lá de fora à janela de casa ou como quem observa olhando, com os olhos da imaginação, o passageiro do lado. Cada cena da história aqui contada é separada por um breve apontamento que nos envia para a Roma de 9 d.C., e para o infortúnio de Públio Quintílio Varo na batalha travada contra os germanos na Floresta de Teutoburgo. Colocando aí o início do romance, Vieira diz-nos também que foi aí que tudo começou. A nossa desgraça às mãos de uma Alemanha dominadora foi a desgraça dos romanos aos pés da Germânia. No fundo, a Vanessa do romance, que tal como Públio Quintílio Varo acaba se suicidando (podemos dizê-lo porque o narrador não o omite desde o início) tem em si o heroísmo dos derrotados. Mais que por grandes feitos, fica na história por à sua volta se tornar evidente a degenerescência da humanidade e a miséria dos povos.

DETALHES DO PRODUTO

Última Paragem, Massamá
ISBN: 9789725649015
Edição/reimpressão: 02-2011
Editor: Quetzal Editores
Código: 000068000157
Coleção: Língua Comum
Idioma: Português
Dimensões: 149 x 233 x 17 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 208
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros > Livros em Português > Literatura > Romance

sobre Pedro Vieira

Pedro Vieira nasceu em Lisboa em 1975, mas não se nota. Tenta passar por homem do Renascimento, embora as múltiplas atividades em que investe se devam mais à falta de um talento inequívoco. Digamos que está mais perto dos Da Vinci de Já fui ao Brasil do que do génio italiano. É social media manager, porque estas bios não passam sem palavras estrangeiras, e escritor. E faz desenhos e programas na televisão. Mas é sobretudo um vampiro de terceiros, usando transeuntes inocentes para as suas diatribes mais ou menos ficcionadas. É igualmente um frequentador de ruas, vielas e autocarros, o que lhe oferece muita matéria-prima. Casado, com um filho, sofre por vezes dos nervos.
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