Diálogos Lusitanos
Os ensaios deste volume tratam de Fernando Pessoa, Vergílio Ferreira, José Saramago, Eduardo Lourenço, Natália Correia, José Rodrigues Miguéis, José Enes ou Jorge de Sena. Como considera o autor, «não se debruçam propriamente sobre questões literárias — e aqui está mais um elemento de unidade deste volume —, mas sobre a problemática dos valores (nas suas dimensões ética e estética) relacionados com a obra de cada um desses autores. Mesmo o ensaio sobre o cânone literário, ou até esse outro sobre o humor na literatura portuguesa, podem ser enquadrados num paradigma comum. Excetuado Fernando Pessoa, convivi com todos, o que me data implacavelmente.»
O fio de unidade deste livro consiste no desenvolvimento de conversas em linguagem clara e distinta com autores tutelares da cultura portuguesa do século XX. «Gostaria que os sentissem como conversas que me aprouvaria ter com as pessoas com quem convivo, por vezes demasiado furtivamente, em viagens rápidas à pátria.» Um diálogo descontraído com o visível e com o invisível da cultura portuguesa.
«Toda a vida tentei dialogar com os intelectuais portugueses procurando estabelecer uma conversa nacional sobre temas de interesse comum e que essa conversa fosse conduzida aberta e francamente numa linguagem clara e límpida que qualquer pessoa culta e inteligente pudesse acompanhar. Estes ensaios prolongam as conversas que, com os livros De Marx a Darwin, Despenteando Parágrafos e A Obsessão da Portugalidade, tenho tentado contribuir para o que até aqui me parece ser um diálogo de surdos em que cada um fala e ninguém responde, nem sequer simplesmente fazendo um eco.»
O fio de unidade deste livro consiste no desenvolvimento de conversas em linguagem clara e distinta com autores tutelares da cultura portuguesa do século XX. «Gostaria que os sentissem como conversas que me aprouvaria ter com as pessoas com quem convivo, por vezes demasiado furtivamente, em viagens rápidas à pátria.» Um diálogo descontraído com o visível e com o invisível da cultura portuguesa.
«Toda a vida tentei dialogar com os intelectuais portugueses procurando estabelecer uma conversa nacional sobre temas de interesse comum e que essa conversa fosse conduzida aberta e francamente numa linguagem clara e límpida que qualquer pessoa culta e inteligente pudesse acompanhar. Estes ensaios prolongam as conversas que, com os livros De Marx a Darwin, Despenteando Parágrafos e A Obsessão da Portugalidade, tenho tentado contribuir para o que até aqui me parece ser um diálogo de surdos em que cada um fala e ninguém responde, nem sequer simplesmente fazendo um eco.»
Ver Mais
