O Chamador
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SINOPSE
Um velho encenador evoca as grandes personagens - quase todas trágicas - que o marcaram dentro e fora de cena, sobre as tábuas do teatro ou no vasto palco da vida.
À medida que desfia enredos e fisionomias, e recupera cenários reais ou efabulados, mantém um diálogo (às vezes agreste) com a sua própria memória - interlocutora fundamental para a recuperação desse passado, mas nem sempre fiável.
Na estreia ficcional de Álvaro Laborinho Lúcio, a itinerância intelectual, a mobilidade geográfica e social, a diversidade de tipos humanos retratados e a total disponibilidade para melhor os conhecer e compreender derivam certamente do riquíssimo percurso pessoal e profissional do autor: foi juiz, procurador da República, procurador delegado do PGR, inspector do Ministério Público, ministro da Justiça, deputado à Assembleia da República, além de figura tutelar de organizações humanitárias e de cidadania.
Sempre ligado à Justiça, operando num sector da vida pública em que a garantia dos direitos de uns passa pela supressão dos direitos de outros, Laborinho Lúcio presta aqui homenagem aos proscritos e esquecidos da sociedade, e restitui-lhes a estatura humana que lhe é devida.
À medida que desfia enredos e fisionomias, e recupera cenários reais ou efabulados, mantém um diálogo (às vezes agreste) com a sua própria memória - interlocutora fundamental para a recuperação desse passado, mas nem sempre fiável.
Na estreia ficcional de Álvaro Laborinho Lúcio, a itinerância intelectual, a mobilidade geográfica e social, a diversidade de tipos humanos retratados e a total disponibilidade para melhor os conhecer e compreender derivam certamente do riquíssimo percurso pessoal e profissional do autor: foi juiz, procurador da República, procurador delegado do PGR, inspector do Ministério Público, ministro da Justiça, deputado à Assembleia da República, além de figura tutelar de organizações humanitárias e de cidadania.
Sempre ligado à Justiça, operando num sector da vida pública em que a garantia dos direitos de uns passa pela supressão dos direitos de outros, Laborinho Lúcio presta aqui homenagem aos proscritos e esquecidos da sociedade, e restitui-lhes a estatura humana que lhe é devida.
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CRÍTICAS DE IMPRENSA
«A defesa: regras sagradas o romance não tem. Avalie-se a coerência da fuga e não a obediência ao cânone. Não será a própria história a exigir um romance diferente? O encenador olha para trás e o que vê? Gente com muita vida, demasiado esquecida. Os da sua rua, da sua terra. E se estas personagens sozinhas não dão grandes romances, enchem seguramente bons capítulos. Como um respigador, Laborinho Lúcio resgata figuras ao seu passado, recriando-as na ficção, num interessante diálogo com a memória.»
Time Out
«O Chamador (Quetzal) é um híbrido onde convivem o teatro, o romance, as memórias pessoais, as deambulações pelo cinema e a literatura numa fantasmagoria escrita em prosa poética a que que podíamos chamar um "teatro de alma", pedindo a expressão a M.Teixeira-Gomes.»
Diário de Notícias
«O livro não é «as memórias» que muitos lhe pediam, mas está habitado por diversas pessoas reais, importantes na vida de Laborinho Lúcio, aqui insufladas com o poder da imaginação.»
Visão
Time Out
«O Chamador (Quetzal) é um híbrido onde convivem o teatro, o romance, as memórias pessoais, as deambulações pelo cinema e a literatura numa fantasmagoria escrita em prosa poética a que que podíamos chamar um "teatro de alma", pedindo a expressão a M.Teixeira-Gomes.»
Diário de Notícias
«O livro não é «as memórias» que muitos lhe pediam, mas está habitado por diversas pessoas reais, importantes na vida de Laborinho Lúcio, aqui insufladas com o poder da imaginação.»
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DETALHES DO PRODUTO
O Chamador
ISBN:
9789897221576
Edição/reimpressão:
04-2014
Editor:
Quetzal Editores
Código:
000068000452
Idioma:
Português
Dimensões:
151 x 236 x 17 mm
Encadernação:
Capa mole
Páginas:
216
Tipo de Produto:
Livro
Classificação Temática:
Livros > Livros em Português > Literatura > Romance
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O Chamador
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