Mazagran

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Grande Prémio de Crónica APE/CM Sintra 2013
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SINOPSE

"(…) um gesto que, pelo simbolismo, estabeleça entre o livro e o leitor um primeiro laço de simpatia.
Esse gesto é aqui o título. Mazagran, palavra que outrossim não se encontra no texto, designa uma bebida favorita no Maghreb: um copo grande cheio até mais de um terço com café forte, um volume igual de água gasosa, muito açúcar, uma rodela de limão. Quando o Profeta abranda a sua vigilância junta-se-lhe um cálice de conhaque. Bebe-se quente no Inverno e quase gelada nos dias de calor. A pequenos goles. Com aquela disposição benigna do espírito que umas vezes nos leva à rua para cavaquear com os amigos, e outras nos prende em casa a ler um livro."
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CRÍTICAS DE IMPRENSA

«Entre a piada e a nostalgia, o escritor fala de refúgios de políticos e da curiosidade que despertam em portugueses e holandeses, de como prefere a contenção dos chineses no apaluso ao exteriorizar de emoções dos latinos, do acordar em Trás-os-Montes sem vidros duplos, da sua ignorância acerca dos belgas, da aversão à beira-mar, de como nunca acreditou que Portugal fosse um país próspero, ou de como chegou à Holanda na década de cinquenta pensando que seria apenas por duas semanas. Foram mais de cinco décadas. E são mais de cem as crónicas. […] estão lá os condimentos que fizeram de Rentes de Carvalho uma das mais estimulantes descobertas literárias dos últimos anos em Portugal.»
Isabel Lucas, Público

DETALHES DO PRODUTO

Mazagran
ISBN: 9789897220524
Edição/reimpressão: 10-2012
Editor: Quetzal Editores
Código: 000068000368
Idioma: Português
Dimensões: 149 x 233 x 20 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 320
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros > Livros em Português > Literatura > Crónicas
De ascendência transmontana, J. Rentes de Carvalho nasceu em 1930, em Vila Nova de Gaia, onde viveu até 1945. Obrigado a abandonar o país por motivos políticos, viveu no Rio de Janeiro, em São Paulo, Nova Iorque e Paris, trabalhando para jornais como O Estado de São Paulo, O Globo e o Expresso. Em 1956 passou a viver em Amesterdão, onde se licenciou (com uma tese sobre Raul Brandão) e foi docente de Literatura Portuguesa entre 1964 e 1988. Dedica-se desde então exclusivamente à escrita e a uma vasta colaboração em jornais portugueses, brasileiros, belgas e holandeses, além de várias revistas literárias. Escreveu romances, contos, diário, crónica, e guias de viagem ou ensaios. Vive entre Amesterdão e Estevais (Mogadouro), metade do ano em cada sítio.
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