A Rainha e a Bastarda
Que mistério envolve a morte da bastarda mais nova do rei D. Dinis, violada e assassinada no Convento de Odivelas?
Em 1320, num país recém-formado e pobre, sitiado pela guerra e com fronteiras flutuantes e alianças estranhas, Isabel - «a Rainha Santa» - é a figura mais importante da nação, uma mulher misteriosa e autora de milagres que arrisca a vida em gafarias onde trata de leprosos e outros doentes. Ela é mulher de Dinis, o rei, e mãe de Afonso, o herdeiro, ambos envolvidos numa guerra civil que a todos afeta. O príncipe acusa o pai de preferir Sanches, um dos bastardos reais, e de querer colocá-lo no trono.
É no meio desta desordem e desta violência que Maria Afonso, a bastarda mais nova do rei D. Dinis, é violada e morta no Convento de Odivelas. Desgostoso com a morte da sua filha preferida, o rei pede ao cavaleiro Lopo Aires Teles que conduza uma investigação destinada a encontrar o assassino de Maria Afonso. O caminho que o cavaleiro percorre irá levá-lo a uma conspiração religiosa desconhecida, a Vataça Lascaris - a aia da rainha, de origem bizantina, por quem Lopo desenvolve uma obsessão sexual - e à própria Isabel, a Rainha Santa, que detém segredos que podem mudar o rumo da História de Portugal. E que não é tão santa como a História a promoveu.
Este é o argumento de um romance escrito com base no guião que a autora preparou para a série de televisão a emitir a partir de fevereiro de 2022 pela RTP.