Less Perdeu-se
Lança-se então num périplo através dos Estados Unidos: viajará ao encontro de uma grande celebridade literária de quem terá de escrever o perfil e de quem se tornará amigo e companheiro de estrada; será membro intermitente e persona non grata do júri de um importante prémio literário, ao arrepio da vontade do desgraçado agente, que acredita que nesse ano Less poderia vir a ser o galardoado; será babysitter à força de uma cadela pug chamada Dolly; provocará estragos materiais - como sempre, involuntariamente - numa comunidade hippie esotérica. E praticará o seu famoso alemão estropiado e ininteligível.
Como no livro anterior, o cómico combina-se com o lírico e a leveza serve temas difíceis e dolorosos: a morte, a ausência do pai, e a vida como um permanente e complexo puzzle de equívocos. Mas o amor e a literatura, por fim, tudo redimem.