Ópio
China, 1838. Pela primeira vez, um inglês, Charles Stowe, navega nas águas do Rio Verde em busca dos segredos do fabrico do chá. Com a ajuda de um irlandês duvidoso, Stowe atravessa as portas do Império do Meio, no intuito de se tornar o mais importante intermediário do comércio do chá com a Inglaterra. Quando finalmente acede aos jardins secretos, espera-o uma flor perigosa... a flor do ópio e a mulher que lhe pertence.
Uma viagem misteriosa e singular, ainda que os palácios sejam sempre irreais, as mulheres perturbantes e os pactos sempre de sangue.
A escrita de Maxence Fermine não depende de um dramatismo intenso nem de reviravoltas complicadas, ele segue o fio da história numa linha límpida e simples, sem perder nunca o Oriente, a que nos conduz enfeitiçados.