Assassinato no Comité Central
Num hotel em Madrid, apagam-se as luzes logo no início de uma reunião do Comité Central do Partido Comunista Espanhol.
São breves instantes - mas, quando a luz volta à sala, o secretário-geral Fernando Garrido está caído sobre a mesa, apunhalado.
As suspeitas recaem, naturalmente, sobre os membros do Comité Central (todos têm um motivo).
A investigação oficial é entregue ao comissário Fonseca, um polícia franquista, o que indispõe os comunistas, que contratam um detetive privado, Pepe Carvalho, catalão de origem galega, ex-comunista, ex-agente da CIA, gastrónomo e velho conhecido de Fonseca.
A investigação - sinuosa, cómica, erótica e melancólica, além de gastronómica - leva-nos ao mundo fechado e à história do Partido Comunista e das suas «sensibilidades», mas também ao ambiente da Espanha pós-franquista e ao universo mítico de um dos grandes criadores do policial europeu.