O Firmamento é Negro e Não Azul
Aos 25 anos fundou a Contraponto, editora onde publicou autores como José Cardoso Pires, Mário Cesariny, Natália Correia ou Herberto Helder. Foi um exemplo de sarcasmo vivo e amargo, polemista temível e temido, intriguista e generoso, inconformista e incómodo. Nos últimos anos, doente, passou por lares de idosos e morreu em Janeiro de 2008. Modelo comum do «escritor maldito», a sua vida transformou-se ela própria em assunto literário, cheia de lendas que o próprio alimentava e que o livro de António Cândido Franco revisita, investiga, redescobre e amplia.
«A sua inteligência era um raio nas trevas deste país adormecido.»
Pedro Paixão «Um dos escritores mais importantes do século XX português, um dos grandes estilistas da literatura portuguesa.»
Rui Zink