2025-02-04

Somos assim tão diferentes dos animais?

Depois de O Milagre Espinosa e Viver num Mundo Imprevisível, a Quetzal volta a apostar no pensamento do filósofo francês Frédéric Lenoir que, desta vez, propõe a definição de um nível ético superior que defenda o bem-estar dos animais. O livro Carta Aberta aos Animais (e aos que os amam) chega às livrarias nacionais, com tradução de Sandra Silva, a 6 de fevereiro.

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Num registo comovente, inesperado, Frédéric Lenoir desafia-nos a fazer prova da nossa humanidade, respeitando todos os seres vivos e apelando aos limites da decência e da compaixão para com eles, ainda que alguns venham a ser usados na nossa alimentação. E denuncia os maus-tratos durante o seu tempo de vida. «Não é difícil perceber por que motivo estes locais [matadouros] são tão impenetráveis como as centrais nucleares ou as bases militares de alta segurança: qualquer um que visite estas linhas de abate certamente nunca mais terá vontade de consumir carne de criação, tanto tradicional como industrial, visto que todos os animais acabam da mesma maneira.»

Neste texto de grande sensibilidade e atualidade, Lenoir expõe as suas convicções para que o pensamento humanista se emancipe do seu enquadramento exclusivamente antropocêntrico e se estenda a todos os seres sensíveis. Afinal, somos assim tão diferentes?