Morreste-me começou por ser apenas um pequeno texto publicado no suplemento juvenil do Diário de Notícias, DN Jovem, a 7 de maio de 1996. Hoje é um livro de culto – uma carta ao pai ausente – que une milhares de leitores em todo o mundo.
Intenso, avassalador e comovente, Morreste-me é o relato sobre um luto e uma ausência – e, ao mesmo tempo, uma homenagem à memória e à sua força redentora. Todo o livro é um diálogo com o pai, apelando tanto aos motivos da recordação como à necessidade de sobreviver à perda.
Foi durante esse doloroso luto, mergulhado em sofrimento mas, também, transportado por uma melancolia salvadora, que José Luís Peixoto escreveu um livro que se tornou referência para leitores em todo o mundo que, partilhando ou não a sua experiência, se reconhecem numa obra intensa, poderosa, cheia de ternura e compaixão. Raramente a literatura portuguesa produziu um livro tão partilhado.
«E tudo como se continuasse.»