Otimista na juventude, cínico e pessimista na idade adulta, Augie March é o arquétipo do anti-herói errante da literatura norte-americana contemporânea e a sua autobiografia é esta epopeia irónica, habitada por personagens inesquecíveis e decisões inusitadas. «Sou americano, nascido em Chicago – Chicago, aquela cidade sombria –, e encaro as coisas da maneira que aprendi a fazer sozinho, em estilo livre. Vou, portanto, fazer o relato à minha maneira.»
A narrativa picaresca das glórias e adversidades do seu destino é contada na primeira pessoa por Augie March, um rapaz pobre que cresceu durante a Grande Depressão, cuja principal motivação é a busca do amor e não um emprego para a vida ou uma morada na zona pobre da cidade. Essa história envolve uma grande quantidade de esquemas e episódios mirabolantes – da relação com pugilistas ao contrabando de emigrantes, do roubo de livros à organização de sindicatos, da segurança mexicana de Trotsky ao treino de águias temperamentais para caçar lagartos gigantes, ou até a salvação da humanidade por meio da abolição do aborrecimento. Escusado será dizer que estes propósitos são acompanhados (e interrompidos) por relações com mulheres fortes, sempre excelentes amantes e, por vezes, ricas.
Qualquer semelhança com a realidade, é pura coincidência. Ou não.
Confirme numa livraria perto de si.
«As Aventuras de Augie March é o grande romance da literatura americana. Não procure mais.» Martin Amis