São páginas que se escrevem a negro e deixam às claras os medos mais ocultos. Os contos de Antídoto falam-nos de amor romântico, de traumas, do divino, das relações familiares, entre vários outros mistérios. O rigoroso domínio da linguagem e do simbólico é o mesmo que José Luís Peixoto haveria de desenvolver nas suas obras posteriores.
Na sequência de Nenhum Olhar e de Uma Casa na Escuridão, este é um dos textos simultaneamente mais sombrios e belos do au-tor, o vislumbre de um imaginário gótico absolutamente português.
Nas livrarias a 28 de setembro.