Com leveza e, às vezes, humor, Alois Vogel, vigilante do Museu dos Expressionistas de Coblença, conta a sua história e a dos visitantes do museu (bem como das vidas que lhes inventa), dos colegas, dos mestres do expressionismo, e histórias de cerveja – e de solidão.
«Como toda a gente sabe, não se vai aos museus por prazer, mas sim para se dizer que se foi lá», afirma. E continua: «Andam de um lado para o outro, com-pungidos e desorientados, e depois vão-se embora, para não voltarem durante anos.»
Cada capítulo corresponde a uma das salas do museu, com o nome de um pintor específico. Alois Vogel percorre-as com o seu olhar terno e não menos maníaco, de uma candura desarmante. Espanto e Encantamento chega a Portugal com tradução de Cristina Rodriguez e Artur Guerra.
Nas livrarias a 2 de fevereiro.