Sobre o livro escreve Mia Couto:
«De súbito, numa savana angolana, soldados europeus surgem mortos de forma absolutamente misteriosa. Não há sinal de violência, não há vestígio de crime. Estes militares consumiram-se a si mesmos como sucede com a luz de uma vela. É por esse véu de mistério que a prosa de Agualusa caminha entre dois séculos que se cruzam, entre guerras e amores que se entrelaçam, entre identidades que são credíveis na medida em que são improváveis. Assim, apesar da trama marcadamente africana e datada entre dois séculos, este romance apenas na aparência é sobre um lugar e um tempo. Mestre dos Batuques coloca-nos na berma do abismo da nossa própria modernidade [...] e é uma digressão prodigiosamente construída sobre as ilusões das fronteiras e dos territórios que nos definem.»
Um romance surpreendente e infinito – nas livrarias a 26 de setembro.