2024-01-04

Hiroshima. Amor em tempos de guerra.

A palpável tensão entre dois mundos nunca desaparece em Hiroshima, cenário de uma das maiores tragédias da humanidade e do argumento que Marguerite Duras escreveu e deu origem a um dos maiores clássicos da história do cinema, Hiroshima, Meu Amor. Um sussurro entre dois amantes fugazes que contém em si toda a emoção da humanidade. Um livro que a Quetzal reedita a 18 de janeiro, com tradução de Maria José Palla e M. Villaverde Cabral.

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Ele é japonês, ela é francesa. O absurdo da guerra, posto a nu, paira sobre os seus corpos indistintos. Ambos são casados, com filhos. Ela é atriz de um filme sobre a paz e os dois conversam sobre Hiroshima, como se não fosse impossível falar de Hiroshima. Ambos carregam uma ferida aberta do passado, numa dança de amor e morte, paixão e guerra. Um livro que é considerado uma obra incontornável da literatura francesa do século XX.