2024-09-10

Gonzalo Torrente Ballester volta ao catálogo da Quetzal com Filomeno.

Galego, como Gonzalo Torrente Ballester, mas também português de antigamente, o protagonista de Filomeno é um fidalgo que saltita entre os dois lados da fronteira do rio Minho e o romance a que dá nome corresponde à narração dessas memórias passadas entre a Galiza, Paris, Londres e Portugal, no seu paço minhoto. Uma biografia maravilhosa, crepuscular e melancólica, andarilha e romântica, que a Quetzal faz chegar às livrarias a 12 de setembro com tradução de Cristina Rodriguez e Artur Guerra.

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Filomeno de Freijomil dá pelo nome português de Ademar de Alemcastre. Esta é a sua história, a de um fidalgo galego e minhoto sem grandes ambições, que recorda os seus amores, o seu tempo e tudo o que poderia ter feito – e não saberemos se não fez. Cheio de ironia, humor e inocência, Filomeno faz-nos rir e imaginar como foi maravilhosa a sua vida, com a mestria de Gonçalo Torrente Ballester. «A sua voz é uma das mais poderosas da literatura espanhola do século XX – tanto caminha nos declives do romance clássico como irrompe, à maneira de uma deflagração lenta e em fogo lento, pelos caminhos delirantes da inovação, da modernidade e da desconstrução da própria ideia de narrativa».