Filomeno de Freijomil dá pelo nome português de Ademar de Alemcastre. Esta é a sua história, a de um fidalgo galego e minhoto sem grandes ambições, que recorda os seus amores, o seu tempo e tudo o que poderia ter feito – e não saberemos se não fez. Cheio de ironia, humor e inocência, Filomeno faz-nos rir e imaginar como foi maravilhosa a sua vida, com a mestria de Gonçalo Torrente Ballester. «A sua voz é uma das mais poderosas da literatura espanhola do século XX – tanto caminha nos declives do romance clássico como irrompe, à maneira de uma deflagração lenta e em fogo lento, pelos caminhos delirantes da inovação, da modernidade e da desconstrução da própria ideia de narrativa».
2024-09-10