2024-01-02

Autores portugueses, boa literatura e o primeiro romance do Prémio Oceanos 2023.

Pelo segundo ano consecutivo, a Quetzal tem a honra de contar com um Prémio Pessoa no seu catálogo, com a nomeação do cardeal José Tolentino Mendonça a secundar a de João Luís Barreto Guimarães em 2022. O ano 2023 termina ainda com a distinção do romance de Joaquim Arena com o Prémio Oceanos e fica desde já a promessa de que em 2024 iremos publicar o livro de estreia do autor do premiado Siríaco e Mister Charles.

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Começamos o ano com o melhor da prosa de Jorge Luis Borges. «O que havia, entretanto, do outro lado da grade com lanças? Que destinos vernáculos e violentos se foram cumprindo a poucos passos de mim, na turva taberna ou no obscuro baldio? Como foi aquele Palermo, ou como teria sido belo se assim fosse? A estas perguntas pretendi responder com este livro, menos documental que imaginativo.» Evaristo Carriego, com tradução de José Colaço Barreiros, chega às livrarias a 11 de janeiro. Mês que conta também com a reedição de Hiroshima, Meu Amor, da incontornável Margarite Duras, a 18, com tradução de Maria José Palla e M. Villaver-de Cabral.

Em fevereiro, Quetzal soletra-se em português. Temos obras de cinco autores que escrevem em português. Todos atuais, todos inéditos, num mês que se faz com as histórias de Álvaro Laborinho Lúcio, André Canhoto Costa, João Pedro Vala, Sérgio Godinho e Telma Tvon. São contos, romances e ensaios que abordam a realidade de muitos pontos de vista diferentes. Com saídas a 8 e a 22 de fevereiro.

Susan Sontag escreve Sobre as Mulheres, Camilo José Cela responde com Rol de Cornudos e Andrew Sean Geer regressa com o muito aclamado Less Perdeu-se num mês de março que promete encher as estantes de boa literatura e fecha com o não menos apetecível A Mercearia do Mundo, da dupla Pierre Singaravélou e Sylvain Venayre.

Está prometida a publicação de Dedico-lhe o Meu Silêncio, de Mario Vargas Llosa, assim como um novo livro de Mariana Enriquez. Não falta a reedição do indispensável Ética a Nicómano, de Aristóteles, e ainda novidades de incontornáveis como Frederico Lourenço, J. Rentes de Carvalho ou Julian Barnes.

 

Não perdoamos, é o que é.