Começamos o ano com o melhor da prosa de Jorge Luis Borges. «O que havia, entretanto, do outro lado da grade com lanças? Que destinos vernáculos e violentos se foram cumprindo a poucos passos de mim, na turva taberna ou no obscuro baldio? Como foi aquele Palermo, ou como teria sido belo se assim fosse? A estas perguntas pretendi responder com este livro, menos documental que imaginativo.» Evaristo Carriego, com tradução de José Colaço Barreiros, chega às livrarias a 11 de janeiro. Mês que conta também com a reedição de Hiroshima, Meu Amor, da incontornável Margarite Duras, a 18, com tradução de Maria José Palla e M. Villaver-de Cabral.
Em fevereiro, Quetzal soletra-se em português. Temos obras de cinco autores que escrevem em português. Todos atuais, todos inéditos, num mês que se faz com as histórias de Álvaro Laborinho Lúcio, André Canhoto Costa, João Pedro Vala, Sérgio Godinho e Telma Tvon. São contos, romances e ensaios que abordam a realidade de muitos pontos de vista diferentes. Com saídas a 8 e a 22 de fevereiro.
Susan Sontag escreve Sobre as Mulheres, Camilo José Cela responde com Rol de Cornudos e Andrew Sean Geer regressa com o muito aclamado Less Perdeu-se num mês de março que promete encher as estantes de boa literatura e fecha com o não menos apetecível A Mercearia do Mundo, da dupla Pierre Singaravélou e Sylvain Venayre.
Está prometida a publicação de Dedico-lhe o Meu Silêncio, de Mario Vargas Llosa, assim como um novo livro de Mariana Enriquez. Não falta a reedição do indispensável Ética a Nicómano, de Aristóteles, e ainda novidades de incontornáveis como Frederico Lourenço, J. Rentes de Carvalho ou Julian Barnes.
Não perdoamos, é o que é.