A primeira vez que Yoella viu as netas foi de longe, através de uma janela, oculta pela penumbra. Foi também a primeira vez que viu a filha em muitos anos. Como poderia o amor que dedicou toda a vida a Leah tê-la afastado tão radicalmente? Com precisão cirúrgica, Hila Blum analisa as brechas que fendem o amor maternal, enquanto desenha um mapa íntimo da nossa relação com os destinos dos filhos.
Construindo um romance de grande força e beleza, Hila Blum entretece a vida da protagonista num diálogo muito pessoal com outras escritoras da sua geração, como Susan Sontag, Margaret Atwood ou Alice Munro, entre outras. «Ao (d)escrever a Yoella ficcional, vim a atribuir-lhe a minha vida de leitora.»
Nas livrarias a 3 de outubro.