2023-01-16

A biblioteca de Jorge Luis Borges.

Jorge Luis Borges tornou-se o emblema do bom leitor, do verdadeiro amante e erudito da literatura. Borges imaginou o paraíso como uma biblioteca e foi bibliotecário durante muitos anos, vivendo essa profissão como a de um «guardião dos tesouros».

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Em 1985 pediram-lhe que escolhesse cem livros para a publicação de uma «biblioteca pessoal». Morreu em 1986, antes de poder concluir esse projeto; no entanto, deixou uma lista de obras que refletia as suas preocupações e gostos literários, bem como os prólogos dos primeiros setenta e quatro títulos da série. É essa escolha pessoalíssima que se apresenta em Biblioteca Pessoal.

«Não sei se sou um bom escritor; penso ser um excelente leitor ou, em todo o caso, um sensível e agradecido leitor. Desejo que esta biblioteca seja tão diversa como a não saciada curiosidade que me induziu, e continua a induzir-me, à exploração de tantas linguagens e de tantas literaturas. […] Esta série de livros heterogéneos é, repito, uma biblioteca de preferências», escreve Jorge Luis Borges no prólogo.

A edição da Quetzal que chega às livrarias a 19 de janeiro, com tradução de Cristina Rodriguez e Artur Guerra, dá continuidade à série de novas capas retiradas do tríptico As Tentações de Santo Antão, do pintor Hieronymus Bosch, exposto no Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa.

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